OMG I LOVE THAT QUESTION! vamos lá...

1. les miserables. é meu livro favorito da vida, a primeira vez que li foi uma versão bem pequena e resumida, mas eu amava pegar na biblioteca da escola pra ficar lendo sempre que tinha a oportunidade. quando pude ler a versão completa pela primeira vez, foi uma experiência muito marcante (tanto que eu tenho rabiscos pelo livro todo). sei que muita gente não gosta de livros tão detalhados, mas eu gosto muito. eu amo as abordagens de questões sociais no livro também, é um grito contra a pobreza, a desigualdade, a exploração e as falhas do sistema penal e do capitalismo. também teve um impacto significativo na política e na consciência social, o victor hugo era um defensor da justiça social e dos direitos humanos, e o livro contribuiu para a promoção de reformas legais e sociais na frança. eu sinto que é um daqueles livros que, mesmo em suas versões mais resumidas, conseguem transmitir a essência da história, cativando leitores de todas as idades. victor hugo humanizou as vítimas da sociedade, dando voz aos marginalizados e desfavorecidos. o ativismo transbordava das páginas do romance, e sua influência se estendeu para além da literatura. RESUMIDAMENTE, les misérables é mais do que um livro pra mim; é um testemunho da capacidade da literatura de iluminar as sombras da injustiça social e inspirar a mudança. Sua influência perdura, tocando leitores em todo o mundo e mantendo viva a discussão sobre as questões que aborda. E EU AMO MUITO O JEAN VALJEAN.

2. dom casmurro. é bem clichê, eu sei, mas não tem como ignorar a importância dessa obra e machado de assis é meu escritor favorito pra sempre! dom casmurro exibe perfeitamente o domínio de narrativa que assis tinha se tratando da primeira pessoa, combinando o humor e ironia em uma narrativa envolvente que te prende do começo ao fim. os personagens são notavelmente complexos. bento é um protagonista (e narrador) ambíguo e imperfeito, tornando-o profundamente humano. capitu, é uma das personagens mais intrigantes da literatura brasileira, com sua ambiguidade moral e emocional que gera debates sobre sua suposta traição (discussão que, sinceramente não importa nem um pouco, mas ela não traiu! porém deveria...). aborda temas universais, como ciúmes, traição, amor e a passagem do tempo. o enredo alimenta discussões sobre a natureza da relação entre os personagens, sendo um texto aberto para muitas interpretações. e mesmo que seja uma história intimista, machado de assis usou a trama para lançar uma crítica sutil à sociedade e à moral da época. o livro reflete as tensões e contradições da sociedade brasileira do século XIX. E EU TAMBÉM AMO COMO A NARRATIVA FOI INOVADORA o uso da metalinguagem e a quebra da quarta parede, que desafiam as convenções literárias da época e continuam a impressionar leitores hoje em dia!

3. wuthering heights. ESSE É ENGRAÇADO PORQUE EU TENHO UMA RELAÇÃO DE AMOR E ÓDIO... eu odeio todos os personagens e odeio o relacionamento dos dois protagonistas, mas veja bem, apenas esse ano eu já li esse livro seis vezes e estou pronto para ler mais uma vez antes do ano acabar. primeiro que as irmãs brontë são simplesmente perfeitas e tudo que veio delas (mesmo que, infelizmente sejam poucas coisas) são perfeitas. segundo que é um romance gótico, eu amo literatura gótica. a habilidade narrativa de emily brontë é verdadeiramente excepcional. o livro cativa os leitores com sua prosa intensa e rica em detalhes, criando uma atmosfera de inquietude e mistério desde as primeiras páginas. os personagens de wuthering heights são complexos e perturbadores. heathcliff, em particular, é uma figura enigmática que desperta uma mistura de repulsa e fascinação (famoso arquétipo de herói byroniano). sua relação tumultuada com catherine é o cerne da história e alimenta a intensidade emocional da narrativa. os temas explorados na obra são profundos e universais. amor, paixão, vingança e redenção são elementos cruciais da trama. o romance transcende o tempo e o espaço, permitindo que os leitores se identifiquem com as emoções retratadas na obra. o cenário desolado e selvagem das charnecas de yorkshire desempenha um papel fundamental na história, tornando-se quase um personagem por direito próprio. a paisagem agreste e isolada reflete as emoções dos personagens e a escuridão subjacente à trama. SEI LÁ, EU AMO COMO A EMILY DESAFIAVA AS CONVENÇÕES SOCIAIS PRINCIPALMENTE, tanto sendo uma mulher escrevendo algo desse tipo, como tambe´m por criar personagens imperfeitos.

EU TENHO MUITO MAIS PRA DIZER MAS EU NEM SEI SE VAI TER EPSAÇO AQUI