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"Como assim ainda? Não nos falamos com frequência? :[ Certeza que te quero bem também."
Não sei os motivos, mas não nos falamos mais com frequência...
Alguém que ainda se preocupa muito com você é lhe quer bem.
Você é tão legal! Gosto muito de falar com você.
Aliás, obrigado por ser tão Mimia. Me sinto em casa com você, que nem um gato confortável e bem cuidado.
Ei… Não sobraram nem palavras para uma mensagem dessas! Não precisa me agradecer por isso, embora meu coração fique todo saltitante com a confirmação de que alguém gosta tanto de mim assim, sendo Mimia. Também me sinto em casa com você. Vou escovar seus pelos, te dar sachê e muito carinho.
Mimia, me conta sobre alguns livros que mudaram a sua percepção da vida de alguma forma. É pra tagarelar. 🎤
Nossa, Li, foram tantos! Acho que o legal da literatura é isso: se você for de cabeça mesmo e com a mente aberta, é possível que a sua vida e a sua visão sobre ela, sobre o mundo, seja completamente transformada. Mas tem um tópico (que abrange muitos outros) que me fez enxergar a vida muito além e parar de achar que tudo é 8 ou 80 e começar a pensar ali no equilíbrio, um 48 ou 58, você decide. Tem um livro do Murakami, o qual eu esqueci o nome agora (eu juro que vou caçar qual é), que ele diz que as coisas boas da vida são dúbias e depois que tive contato com Oscar Wilde, Elena Ferrante e até Sally Rooney, eu passei a apreciar melhor essa dualidade da existência humana. Já não me atrai mais tudo o que é bom 100% do tempo, uma coisa livre de fraquezas, defeitos e todos os sentimentos ditos ruins ou desprezíveis. Eu gosto de acolher essas partes também. Gosto da coisa crua, do desespero, do que é tão profundo que às vezes fica à flor da pele. Não sei se faz sentido e posso estar falando besteira, mas tudo o que é perfeito demais o tempo todo não me enche os olhos e eu ando cada dia mais querendo consumir tudo o que me mostra os dois lados da moeda, porque acho que o mundo é assim. Somos muitas coisas para querermos ser uma só.
Uma mini lista dos livros que me apresentaram esse tipo de visão sobre a vida:
O retrato de Dorian Gray, Oscar Wilde.
O Morro dos Ventos Uivantes, Emily Brontë.
Conversas Entre Amigos (e também Pessoas Normais), Sally Rooney.
Dias de Abandono e A Vida Mentirosa dos Adultos, Elena Ferrante.
Mandíbula, Mónica Ojeda.
O Incolor Tsukuru Tazaki e seus anos de peregrinação e também Oeste do Sol, Sul da Fronteira do Murakami.
Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres da Clarice.
Are you lost babygㅡdigo. Agora sério.
De todas as personagens do universo da Middle-Earth, com qual tu te identifica mais ou gostaria de ter mais em comum?
KKKKKKKKKKKKKKKKK EI.
Eu ia fazer piadinha e dizer que na verdade eu me identifico muito com o Túrin, mas vou deixar isso pra outro momento e dizer que de todas mesmo, eu me identifico muito com a Lúthien. Não só por questões estéticas, mas por tudo o que ela representa e por ser uma personagem tão forte e determinada, por ter desejado mais do que só o título de princesa e por ter batalhado ao lado de Beren pela liberdade de amarem um ao outro ao invés de deixar tudo nas mãos (uma mão :D) dele. Fazer tanto por quem se ama é muito o estilo Mia de viver. E pra ser sincera, eu gosto demais da mãe dela, a Melian, queria ser um pouco como ela também, toda poderosa e cheia de sabedoria.
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